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terça-feira, 11 de maio de 2010

Obesidade

dades físic
A obesidade é mais do que um problema com a aparência, é um perigo para a saúde. Pode define-se a obesidade como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de energia consumido leva a um aumento de gordura corporal. A obesidade é fruto da interacção entre factores genéticos e ambientais, e também factores alimentares e psicológicos

A obesidade assume proporções epidémicas, estando-se a verificar um aumento galopante da sua incidência nos países ocidentais. Mais de 60% dos indivíduos nos países desenvolvidos têm excesso de peso e 22% são obesos. Em Portugal, estima-se que a prevalência da doença seja de 13%para o sexo masculino e de 15% para o sexo feminino, havendo cerca de 4,5 milhões de portugueses com pré-obesidade, ou seja, excesso de peso.

Existem vários métodos de classificação de obesidade que são:

1. Índice de Massa Corporal (IMC) Este índice e medido em Kg/m² que foi encontrado através de estudos de densitometria corporal, como o indicador mais preciso do grau de “gordura” para todas as alturas. O índice de Massa Corporal é usado para classificar a obesidade e estimar o risco relativo de doença comparado com as pessoas de peso normal. IMC>18<25kg/m²---normal>25<30>30<35>35<40>40 Kg/m²---Obesidade mórbida (grau 3) A obesidade é um problema de saúde grave pois esta associado a doenças debilitantes, progressivas e com o risco relativo de aumento de mortalidade em relação a população normal quando o Índice de Massa Corporal é igual ou superior a 30Kg/m².

2. Perímetro da cintura E medido no ponto intermédio entre a Crista Ilíaca e o Bordo Inferior da caixa torácica ( ultima costela), e uma medida simples e adequada que apresenta uma intima correlação com a acumulação de tecido adiposo abdominal. Não aplicado a atletas, crianças e mulheres grávidas ou a amamentar. Sexo Aumento do risco Risco muito aumentado Homens >= 94cm >= 102cm Mulheres >= 80cm >= 88cm Outra forma de classificação é baseada no quociente cintura/anca, determinação simples que indica a distribuição de gordura no organismo.

Factores que desencadeiam a obesidade

1. Factores alimentares:
Os hábitos alimentares incorrectos aprendem-se, maioritariamente, na infância. A sociedade actual impõe determinados hábitos alimentares que condicionam a obesidade.
Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gostamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura.
O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os “maus da fita”. São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, o que não significa ingeri-los em excesso.
Os alimentos ricos em gordura, seja de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas “calorias extras” que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal.
As bebidas alcoólicas podem contribuir para aumentar a gordura corporal, porque o álcool aporta muitas calorias “vazias” (sem nenhum valor nutritivo), que são utilizadas pelo organismo imediatamente.
Os alimentos e bebidas muito doces são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e contribuir para o ganho de peso.
O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) ou refeições muito abundantes (ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso.

2. Factores ambientais/sociais:
Inclui os hábitos de estilo de vida, como o que a pessoa come e seus hábitos de actividade física.
Não deve saltar refeições, pequeno-almoço e nem fazer convívios sociais à mesa.
Também o tabaco destaca-se na sociedade em relação à obesidade. Ela ocorre quando uma pessoa deixa de fumar, porque o fumador possui um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar.

3. Factores psicológicos:
Estes factores também podem influenciar os hábitos alimentares. Muitas pessoas comem como resposta a emoções negativas, como tristeza, tédio ou raiva.
Durante os episódios de compulsão alimentar a pessoa ingere grandes quantidades de comida e sente que não consegue controlar o quanto está comendo. Aqueles com problemas de desordem de compulsão alimentar mais severos também têm maior probabilidade de ter sintomas de depressão e baixa auto estima.


Consequências da obesidade
• Ao nível do aparelho cardiovascular:
Hipertensão arterial
Aterosclerose
Insuficiência cardíaca congestiva
Angina de peito

• Ao nível das complicações metabólicas:
Hiperlipidémia
Alterações de tolerância à glicose e diabetes tipo 2

• Ao nível do sistema pulmonar:
Dispneia e fadiga
Síndrome de picwick
Apneia de sono
Embolismo pulmonar

• Ao nível do aparelho gastrintestinal:
Esteatose hepática
Litiase vesicular
Carcinoma do cólon

• Ao nível do aparelho genitourinário e reprodutor:
Infertilidade e amenorreia
Incontinência urinária de esforço
Hiperplasia endometrial e carcinoma do endométrico
Carcinoma da mama
Carcinoma da próstata
Hipogonadismo hipotalâmico


• A outras alterações médicas:
Artrite degenerativa
Insuficiência venosa crónica
Hérnias
Propensão aos acidentes

• A alterações socio-económicas e psicossociais:
Discriminação educativa, laboral e social
Isolamento social
Depressão e perda de auto estima
Perturbações ansiosas


O que fazer para combater a obesidade?

Embora não possa alterar a herança genética, pode mudar os hábitos alimentares e níveis de actividade física. Tente perder peso e não recuperá-lo:

• Aprenda como escolher refeições mais nutritivas com menos gordura
• Aprenda a reconhecer e controlar as características do ambiente que o fazem comer mesmo quando não está com fome (ex: os odores convidativos)
• Fique mais activo fisicamente
• Mantenha registos do que come e das actividades físicas.

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